Quem disse que escrever cartas era coisa do século XIX... tinha razão. Mas quem disse que isso é aborrecido, nunca participou numa oficina de escrita com a Raquel Patriarca!
Foi isso mesmo que aconteceu no dia 14 de março, quando os alunos do 7Bc trocaram os livros de gramática por papéis, canetas e muita imaginação. No coração da Biblioteca de Autores Portuenses — onde até as estantes parecem cochichar segredos literários — a escritora Raquel Patriarca guiou uma oficina de escrita que fez voar o tempo (e as ideias!).
A atividade integrou-se nas comemorações do II centenário do nascimento de Camilo Castelo Branco — esse mestre das cartas apaixonadas e dos dramas bem temperados. Raquel começou por nos contar algumas histórias suas, mostrando que a escrita de cartas não é só coisa do passado... é coisa do coração. E com esse coração, lá fomos nós escrever: cartas, postais, bilhetes... uns poéticos, outros engraçados, todos com muito de nós.
🎨 Com papel e caneta em punho (e sem qualquer sinal de emojis ou "lols"), os alunos deram asas à criatividade e escreveram para amigos, familiares, ou até para personagens imaginárias. No final, alguns corajosos leram os seus textos em voz alta — com direito a aplausos e risos cúmplices.
A turma saiu da biblioteca com vontade de escrever mais, talvez até com saudades de uma época em que o correio vinha sem notificação sonora, mas cheio de emoção.
📚 Uma atividade simples, mas cheia de significado. Porque escrever (em papel!) continua a ser uma forma mágica de ligar pessoas — ontem, hoje e, quem sabe, nos próximos duzentos anos.
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