Vista aérea do atual edifício, numa imagem captada em 1968.
Em 2013/2014 a Escola Secundária passou a sede de Agrupamento, agregando a Escola Básica Irene Lisboa, a Escola Básica Constituição e a Escola Básica Bom Pastor.
Escultura de Irene Vilar (1930-2008) - Escultora, pintora e medalhista.
Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos
Dedicou-se à família e aos amigos e soube inserir-se, como cidadã ativa na sociedade do seu tempo, designadamente através dos esforços desenvolvidos em prol da instrução da mulher e da criança
As reservas já começaram.
Realização do Workshop "A importância da lavagem das mãos”, dinamizado pela Professora Doutora Isabel Miranda (UniC), inserido na temática Biodiversidade /Saúde /Cidadania, integrada nas disciplinas de Ciências e de Biologia.
Esta parceria do Centro de Investigação da Unidade Cardiovascular (FMUP) com a Biblioteca Escolar no âmbito do Projeto Cientificamente Provável proporcionou a replicação de várias sessões do workshop nas quais participaram as turmas: 7Ai; 7Bi; 7Ci; 7Ac; 7Bc; 7Cc; 7Dc e 10CT1, correspondente ao envolvimento de cerca de 170 alunos, das escolas EB Irene Lisboa e EBS Carolina Michaëlis e 4 professores, nomeadamente os docentes: Amélia Cardoso; Celeste Almeida; Fernanda Costa e José Félix.
Objetivos do Projeto Cientificamente Provável:
Descrição da atividade
“Qual a importância da lavagem das mãos”
Atividade laboratorial/demonstração numa atividade prático-laboratorial sobre a importância da lavagem das mãos promovendo a impressão da mão numa placa de agar antes e depois da lavagem das mãos, seguida de contagem de colónias de bactérias após três dias de incubação das placas.
Objetivos PE
Competências Perfil dos Alunos
Avaliação
Muito positiva, quer a nível da consolidação das aprendizagens, quer em termos da saúde individual /comunitária. Este tema foi abordado no âmbito do PES. Em algumas turmas houve interdisciplinaridade com outras disciplinas, nomeadamente Matemática que utilizou este contexto para construção de gráficos e sua interpretação. Na turma 7DC este tema foi trabalhado num contexto de DAC, inserido no estudo da importância da água.
Instrumentos de avaliação:
No âmbito da 7ª edição do programa Cientificamente Provável, uma iniciativa do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, a Escola Básica e Secundária Carolina Michaelis, através da sua biblioteca, que integra a Rede de Bibliotecas Escolares, desenvolveu algumas atividades que certamente contribuíram para “(…) o enriquecimento dos percursos formativos dos jovens, proporcionando-lhes o contacto com investigadores e práticas de investigação, e assim motivando-os a aprofundarem os seus conhecimentos e prosseguirem estudos superiores nas áreas do seu interesse.”
Assim, as turmas de décimo primeiro ano da nossa escola puderam vivenciar, por exemplo, uma aula ao ar livre, nos jardins de Serralves, acerca do que é a ARTE.
E como não pensar a arte quando estamos em contacto com ela?
Como ignorar o belo ou não pensar em que é o belo?
Como ficar indiferente perante um professor universitário, que surge como uma autoridade máxima?
Mas os mesmos alunos, puderam também apresentar os seus trabalhos acerca do que é a arte ou daquelas que poderão ser as características distintivas dos objetos reconhecidos como arte, tendo como plateia um grupo de mestrandos da Faculdade de Letras, da Universidade do Porto.
Que desafio que foi! Saber que outros jovens, já formados, mas ainda em processo de conclusão dos seus estudos, os estariam a ouvir e aprender com eles. E, para a docente que participou neste projeto, fazer uma comunicação acerca de (in)disciplina, partindo da sua experiência e das observações realizadas em sala de aula com alunos já nascidos no século XXI e que exigem dos docentes abordagens e estratégias inovadoras e ajustáveis?
Foi um desafio e um momento gigante de partilha e de humildade! Tentar mostrar a importância do saber, mas também a importância do ser e do fazer que daí decorre. Defender que ensinar Filosofia é hoje muito mais do que ensinar teorias filosóficas. É desenvolver a “Clareza mental”, a liberdade de pensamento, a capacidade crítica, como os instrumentos que, num mundo dominado pela informação e pela tecnologia, nos poderão permitir tomar melhores decisões e termos ideias próprias.
Afirma Yuval Harari “No meio caótico da informação, ter clareza mental é ter poder”.
Este programa, que aproxima o ensino básico e o ensino secundário do ensino superior, que cria vivência muito enriquecedoras para os jovens e os põe em contacto com protagonistas universitários, foi uma oportunidade de partilha e de troca de conhecimentos e de experiências de que todos usufruíram.
Docente: Vera Barbosa
O Clube de Leitura está de volta com mais uma sessão especial dedicada à partilha de leituras e descobertas literárias!
Esta iniciativa, integrada no âmbito do Projeto de Leitura, contará com a participação ativa de alunos que dinamizarão o encontro através da apresentação de autores e obras que marcaram os seus percursos de leitura.
Será um momento de reflexão, troca de ideias e celebração do gosto pela leitura.
📅 Quando? 28 de maio de 2025
🕒 Hora: 14h10
📍 Onde? Biblioteca Escolar
Convidamos toda a comunidade escolar a juntar-se a nós neste encontro de leitores, onde as palavras ganham vida e os livros criam pontes entre ideias, emoções e experiências.
Na mais recente sessão do nosso
Clube de Leitura, partimos numa viagem literária com O Principezinho, a
inesquecível obra de Antoine de Saint-Exupéry.
Reunindo alunos e professores num
ambiente intimista e reflexivo, percorremos excertos marcantes da narrativa e
abrimos espaço para conversas profundas — daquelas que só a literatura consegue
inspirar.
Logo no início, os participantes
foram surpreendidos com a apresentação de várias edições do livro: uma edição
de grandes dimensões, outra em miniatura, uma encantadora versão pop-up e ainda
as versões escolares utilizadas no quotidiano letivo. Esta diversidade de
formatos serviu como ponto de partida para conversas sobre o valor material e
simbólico dos livros e a forma como cada edição pode transformar a experiência
da leitura.
As leituras partilhadas
conduziram-nos por temas como a amizade, a solidão, o sentido da vida e a
beleza das pequenas coisas. Frases como “O essencial
é invisível aos olhos” ecoaram entre os participantes, abrindo caminho para
reflexões pessoais e interpretações diversas, vindas de diferentes idades e
olhares.
Este encontro destacou-se também
pelo espírito de partilha entre gerações escolares. Professores e alunos
cruzaram vozes e pensamentos, escutando-se mutuamente num exercício de empatia
e curiosidade mútua. Mais do que responder a perguntas, procurámos acolher o
valor de as fazer — como o próprio Principezinho tão bem nos ensina.
A sessão terminou com uma sugestão
simbólica: a criação de uma rosa de papel, a ser realizada posteriormente por
quem quisesse levar consigo um gesto concreto de ligação à história. Um convite
a continuar a cuidar das ideias, das emoções e dos laços que o livro nos ajudou
a despertar.
Mais do que um momento de leitura,
esta sessão foi um espaço de encontro, onde a literatura serviu de ponte para a
escuta, o diálogo e a imaginação.
Imagina que acordas e, antes de sair de casa, tens de pensar bem no que vais dizer na escola.
Imagina que não podes escolher o livro que queres ler, nem ouvir a música que gostas.
Imagina que o silêncio pesa tanto que até a tua opinião começa a desaparecer.
Agora imagina que, numa madrugada, ouves passos apressados.
E os passos não trazem medo.
Trazem sorrisos.
Trazem flores.
Trazem gritos guardados no peito.
Trazem liberdade.
Essa madrugada aconteceu. Foi a 25 de Abril de 1974.
E não está assim tão longe como parece.
Nessa madrugada, muitos dos que saíram à rua não sabiam o que ia acontecer. Os soldados que ocupavam os quarteis e as estações de rádio tinham ordens, mas tinham também dúvidas. A revolução não nasceu feita — foi sendo construída, passo a passo, por quem acreditava que um país podia ser mais justo, mais livre, mais de todos.
Não foi uma revolução perfeita. Mas foi um começo.
E é esse começo que, todos os anos, celebramos.
Não por hábito.
Mas porque a liberdade — tal como a imaginação — precisa de ser vivida, partilhada, protegida.
Poderíamos falar do cravo, claro. Da música. Das imagens que todos conhecem.
Mas Abril é mais do que símbolos.
É memória viva.
E, mais importante ainda: é escolha.
________________________________________
Hoje, podes partilhar ideias sem medo.
Podes discordar, protestar, criar.
Podes ser quem és.
E se não puderes — então Abril ainda está por fazer.
Por isso, deixamos-te um convite:
Se tivesses vivido essa madrugada, o que terias feito?
E se a liberdade voltasse a estar em risco… como a reconhecerias?
Podes escrever, desenhar, gravar, imaginar.
A biblioteca é o lugar onde a liberdade tem sempre espaço.
Aqui, o futuro também se escreve com cravos.
Porque a liberdade também se aprende vendo, ouvindo, pensando — sem que ninguém dite como deve ser comemorada.
Vem descobrir os segredos das Lendas de Portugal!
Já alguma vez ouviste falar de mouras encantadas, cavaleiros corajosos ou castelos assombrados? Sabes por que razão há um galo como símbolo de Barcelos ou como nasceu a cidade de Lisboa?
As lendas portuguesas são histórias misteriosas e fantásticas que passaram de geração em geração. Algumas explicam como certos lugares ganharam os seus nomes, outras falam de aventuras incríveis e até de magia!
Prepara-te para viajar no tempo e descobrir histórias de reis e rainhas, de monstros e fadas, de amores impossíveis e tesouros escondidos. Será que todas são verdade? Ou será que têm um bocadinho de imaginação? Só há uma forma de saber: vem ouvir e ler estas lendas incríveis!
Quando? (1 de abril de 2025 às 9h05 e às 11h15)
Onde? (Biblioteca Escolar da EBS Carolina Michaëlis)
Traz a tua curiosidade e embarca nesta viagem ao mundo das lendas!
Este ano, a
obra escolhida para o concurso é "A Maior Flor do Mundo", do
escritor José Saramago. Este livro convida-nos a refletir sobre a
importância dos gestos simples, da solidariedade e da força de vontade para
mudar o mundo à nossa volta. Com uma narrativa envolvente e ilustrações
encantadoras, a história incentiva-nos a pensar sobre como, mesmo pequenos,
podemos fazer grandes diferenças.
A
participação no concurso é uma excelente oportunidade para os alunos
aprimorarem as suas competências de leitura, interpretação e expressão oral.
Ler e compreender um livro não é apenas decifrar palavras, mas mergulhar no seu
significado, refletindo sobre as mensagens que ele transmite.
Desafiamos
todos os alunos a embarcarem nesta aventura literária! A leitura é um caminho
para o saber e para o crescimento pessoal. Vamos juntos descobrir "A
Maior Flor do Mundo" e partilhar esta experiência única no Concurso
de Leitura!
Boa leitura
e boa sorte a todos os participantes!
No ano em que se assinala o II Centenário do nascimento de Camilo Castelo Branco (1825-1890), a Biblioteca Escolar junta-se à celebração deste vulto incontornável da literatura portuguesa, integrando as suas obras na programação da Semana da Leitura 2025. Sob o título "Coração, Cabeça e Estômago", evocamos a genialidade de um escritor que, com paixão e ironia, nos deixou um legado literário rico e intemporal.
Camilo Castelo Branco foi um mestre na arte da escrita, capaz de fundir tragédia, romantismo e crítica social em narrativas envolventes. A sua obra mais conhecida, Amor de Perdição, uma das grandes histórias de amor e destino da nossa literatura, servirá de ponto de partida para uma leitura especial na Biblioteca Escolar. Alunos das turmas 11CT3 e 11SE1, acompanhados das professoras de Português e de Filosofia, M. João Torrão e Vera Barbosa, darão voz às apaixonadas cartas trocadas por Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, personagens que simbolizam a intensidade e o drama do amor absoluto. A Beatriz Barbosa, a Matilde Cunha e o Martim Rodrigues, do 11SE, e o Martim Silva, do 11CT3 dão voz a Teresa e Simão.
Importa referir que, ainda em fevereiro, durante a Semana dos Afetos (Dia dos Namorados), Camilo Castelo Branco já havia sido evidenciado e assinalado o centenário do seu nascimento. Nessa ocasião, uma aluna de 9.º ano leu “12 Casamentos Felizes” e produziu um texto que foi publicado para marcar essas datas comemorativas.
Para além desta obra icónica, Camilo deixou-nos um vasto conjunto de romances, contos e crónicas que retratam a sociedade portuguesa do século XIX com humor e sensibilidade. Coração, Cabeça e Estômago, obra que inspira o tema das nossas comemorações, é um exemplo da sua mestria ao explorar as três forças que movem o ser humano: a emoção, a razão e os impulsos mais terrenos.
Convidamos todos os alunos a participarem ativamente nesta homenagem a Camilo Castelo Branco, redescobrindo a sua escrita vibrante e atual. Seja pela intensidade das suas paixões, pelo retrato crítico da sociedade ou pelo humor refinado que perpassa muitas das suas obras, a leitura de Camilo continua a ser uma experiência enriquecedora e surpreendente.
Junta-te a nós nesta viagem literária e deixa-te cativar pelo universo camiliano!
E temos uma surpresa muito especial para as nossas crianças do ensino pré-escolar: o Pai da Borboleta Maria Moisés, o escritor que tão generosamente ofereceu, no Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, dois dos seus livros à nossa biblioteca, vai visitar-nos e ler para as crianças.
Na biblioteca da escola, o escritor vai
partilhar com as crianças os seus contos, num momento único de leitura e
imaginação. As crianças da nossa escola terão a oportunidade de ouvir de perto
as histórias encantadas que o Pai da Borboleta selecionou, mergulhando num
mundo de fantasia e diversão!
Este momento especial é uma oportunidade maravilhosa
para estimular a imaginação e o gosto pela leitura. A biblioteca escolar vai
encher-se de risos, surpresas e muita magia literária!
A atividade será uma verdadeira viagem no mundo das palavras, e contamos com todos os pequenos leitores para se juntarem a nós nesta aventura!
Não faltem!
A Leitura de Se Isto É Um Homem e o Desafio de
"O Que é a Arte?"
Quando pensamos na arte, imediatamente somos levados à ideia de beleza, harmonia e forma. No entanto, a verdadeira arte muitas vezes vai além da simples busca pela beleza. Ela pode ser também um reflexo da realidade crua, uma forma de questionar o mundo, de desafiar o espetador a olhar a vida de uma maneira diferente. E é exatamente aqui que entra o livro Se Isto É Um Homem, de Primo Levi, proposto para o Concurso de Leitura, para alunos de ensino secundário, a realizar no dia 23 de abril de 2025.
Imagina-te a questionar o conceito de arte e, ao mesmo
tempo, a confrontares-te com uma obra literária que não se preocupa com a
beleza convencional, mas com a verdade e a humanidade. Este livro não
é uma história qualquer. Ele é um desafio para quem o lê, obrigando-nos a
refletir sobre o que realmente significa ser humano, a entender os limites da
nossa perceção do sofrimento e a redefinir a arte como um meio de testemunho
e resistência.
Durante a aula sobre "O que é a arte?",
a professora provavelmente falará sobre os conceitos tradicionais de arte,
abordando a beleza e a expressividade. Mas e se a arte não se resumir a isso? O
que acontece quando a arte não tem a forma ou a suavidade que imaginamos,
mas ainda assim nos impacta profundamente? Esse é o ponto que Se Isto É
Um Homem coloca diante de nós. Uma leitura que nos força a ir além da
estética superficial e a confrontar a verdadeira essência da arte.
Por isso, convido-vos a ler este livro e fazer a
reflexão sobre o que é a arte. Será que a arte precisa ser bela para ser
arte? E se, ao contrário, ela for uma expressão da dor e da memória,
como podemos classificá-la? Não é apenas a beleza que define uma obra, mas
também o impacto que ela tem na nossa forma de ver o mundo.
A leitura de Se Isto É Um Homem é mais do que
uma experiência literária; é uma oportunidade de questionar os limites da arte.
Podemos refletir sobre como uma obra aparentemente simples, mas de grande
carga emocional e ética, nos pode provocar e transformar. Este livro
não oferece respostas fáceis, mas desafia-nos a pensar e a questionar a própria
natureza da arte.
Se Isto É Um Homem vai, sem dúvida, oferecer argumentos poderosos para a
discussão, mostrando que a arte não se limita ao belo, mas expande-se para o
verdadeiro, o real e o humano.
Em vez de esperar respostas prontas, deixa-te
questionar. A verdadeira arte pode ser desconfortável, pode ser perturbadora,
mas é, sobretudo, uma forma de nos fazer ver o mundo de outra maneira.
Vão em frente. Peguem no livro, leiam e tragam as vossas próprias perguntas para as aulas. A arte não tem uma definição única, e talvez a melhor maneira de a entender seja experimentando-a com o coração e com a mente.
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Registo de imagens da atividade:
O rapaz dos sapatos prateados by Álvaro Magalhães
A Revolução Copernicana : A Astronomia Planetária no Desenvolvimento do Pensamento Ocidental by Thomas S. Kuhn
O Planeta Branco by Miguel Sousa Tavares
O Tesouro by Manuel António Pina
Um Fidalgo de Pernas Curtas by Ilse Losa
